Normalmente, a maioria dos usuários de drogas não são sociopatas, mas muitos sociopatas são dependentes químicos. E cada vez mais vem aumentando o número de pessoas com transtornos por uso de drogas e álcool no Brasil.

Os sociopatas tendem a ser caçadores de emoções por natureza, inclinados a tomar decisões impulsivas e se envolver em comportamentos de risco, o que os torna atraídos pelo uso de drogas ou álcool desde o início.

A sociopatia é um transtorno caracterizado por uma atitude persistente de desrespeito pelas outras pessoas. 

Indivíduos com transtorno de personalidade antissocial frequentemente carecem de empatia e não veem problema em violar a lei para satisfazer seus próprios desejos egoístas.

Algumas pessoas quimicamente dependentes exibem tendências sociopatas, mostrando-se insensíveis, cínicas e até mesmo apreciando o sofrimento alheio.

Demonstram irresponsabilidade, mentiras constantes e manipulação para alcançar seus objetivos. 

No entanto, é importante ressaltar que nem todos os usuários de drogas possuem essas características. 

Na verdade, muitos são compassivos, compreensivos e atenciosos, contrastando com o comportamento sociopata.

Quanto ao tratamento da sociopatia, embora suas causas específicas ainda não sejam completamente compreendidas, evidências sugerem que fatores genéticos e experiências traumáticas na infância desempenham papeis significativos no seu desenvolvimento. 

O diagnóstico geralmente ocorre na idade adulta, mas comportamentos como crueldade com animais podem indicar tendências sociopatas desde a infância.

Infelizmente, não há tratamento eficaz para a sociopatia e muitas vezes os indivíduos afetados não buscam tratamento voluntariamente em clínicas para dependentes.

Portanto, a intervenção costuma ocorrer por meio de ordens judiciais ou durante a detenção.