Nesta terça-feira (19), representantes do Sindsaúde-MA, Sindicato dos Enfermeiros- SEEMA e Sindsaude de Imperatriz participaram de uma audiência no Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA), em São luís, para tratar do pagamento das verbas rescisórias do contrato do Instituto Bio Saúde. Representantes da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH) também estiveram presentes.

Audiência foi realizada n0 Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA), em São Luís (Foto: Sindsaúde-MA)

A advogada da Bio Saúde informou que as atividades foram encerradas totalmente no Estado do Maranhão e que as verbas rescisórias deverão ser pagas pela EMSERH com o saldo restante do contrato. No entanto, os representantes da EMSERH informaram que a empresa pública nada deve a Bio Saúde, que teriam repassado tudo que foi pactuado pelos serviços prestados e ainda assim o Instituto não pagou os encargos sociais dos trabalhadores e nem efetuou os depósitos do FGTS.

Segundo a Sindsaúde-MA, a procuradora do trabalho orientou que os sindicatos mobilizem os trabalhadores para cobrança judicial das verbas rescisórias e FGTS decorrente do período de trabalho realizado desde 1° de abril de 2017.

Alguns dos servidores que participaram da audiência na capital maranhense (Foto: divulgação)

Paralisação

O Instituto Bio Saúde é a segunda empresa a dar calote nos funcionários terceirizados de hospitais e UPAs do Maranhão. Em 2016, o Instituto Corpore também encerrou as atividades no Estado após não pagar salários e os direitos trabalhistas dos servidores e ainda ficou devendo vários fornecedores das unidades de saúde.

Diante dos dois calotes sofridos, servidores dos Hospitais Macrorregionais de Coroatá e Caxias, das UPAs de Timon, Codó e Coroatá, dos Hospitais Gerais de Alto Alegre do Maranhão e Peritoró, e dos demais locais que foram administrados pelos dois Institutos, pretendem realizar uma manifestação e paralisação das atividades até que o Governo do Maranhão tome uma providência sobre o caso.

O blog do Marco Silva não foi informado sobre a data e nem por quanto tempo pretendem realizar o manifesto.