Tentando dar continuidade à austeridade e equilíbrio financeiro com uma política perversa o atual prefeito de Codó, Francisco Nagib, começou a demitir os vice-gestores escolares (os vice-diretores), principalmente das escolas de pequeno e médio porte. O processo de demissão dos vices já começaram e a determinação do prefeito e da secretária é de que nas escolas de pequeno e médio porte, fique apenas o gestor e um assistente administrativo.
Fico imaginando que a crise financeira nas prefeituras já duram anos e só agora o prefeito e sua equipe estão percebendo que a folha de pagamento está superior ao permitido por lei?
Claro que não! No primeiro momento, o prefeito e sua equipe quis abraçar a todos os aliados par não se ter uma crise política com a sua base aliada, com isso seis meses foi o suficiente para que medidas impactantes pudessem ser tomadas.
Será mais um erro grosseiro cometido pelo gestor municipal, caso as demissões se estendam para todas as pequenas e médias escolas da cidade de Codó. Parece que a viagem à cidade de Sobral, acabou corroborando para a criação de um modelo educacional distorcido do que se pretendia no discurso político em época de campanha.
Nas escolas públicas municipais de Sobral – CE, além de possuírem o gestor e seu vice, têm ainda o Inspetor Escolar, professor de reforço escolar (que trabalha dando aula no contra turno dos alunos) e lá a Educação funciona em tempo integral, diferente de Codó que os alunos saem das escolas mais cedo por falta de merenda ou professor.
Em Codó, seis meses depois de um início de um novo governo, tem escolas faltando professores e o contratado passa pelo crivo e dedo do prefeito, mesmo tendo ocorrido um Seletivo e dele se ter uma classificação dos seletivados.
Entendo que se a folha de pagamento está no limite dos 60%, se é que está mesmo, é por conta de um organograma copiado erroneamente de um site qualquer. Existem cargos dentro de Secretaria de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação que ainda não disse ao que veio, pastas que gera receita na folha de pagamento e que não produz absolutamente nada.
Punir as escolas tirando o vice gestor, que acaba sendo a figura principal na ausência do titular, será punir a própria educação,pois não há quem resista deixar nas mãos dos Assistentes Administrativos a tomada de decisões quando o gestor ou gestora estiver naquelas reuniões quase que diária dentro da SEMECTI, sem contar que será usurpação da função caso isso venha a acontecer, pois os Assistentes Administrativos não têm obrigação e nem recebem a mais para substituir gestores escolares.

Fonte: Blog do Bezerra