O Pix, que é o principal meio de pagamento no país, está sendo explorado por criminosos para perpetrar golpes financeiros. De acordo com a empresa de segurança cibernética Apura, hackers desenvolveram programas maliciosos, conhecidos como malware ou vírus, que têm a capacidade de “desviar” transações feitas através do sistema criado pelo Banco Central.

Na prática, quando um indivíduo instala inadvertidamente esse vírus em seu dispositivo móvel, pensando ser um aplicativo ou programa legítimo, o malware intercepta as ações do usuário e pode até mesmo subtrair fundos de sua conta bancária. Isso ocorre por meio da sobreposição de telas no visor do celular do proprietário, com o objetivo de enganar a vítima e fazê-la cair em um golpe.

A Apura identificou aproximadamente seis tipos de malware em circulação: PixStealer, BrazKing, PixPirate, BrasDex, GoatRAT e PixBankBot. Esses programas maliciosos são conhecidos como trojans ou cavalos de Troia, fazendo alusão ao famoso episódio da mitologia grega em que um cavalo oco foi usado para enganar os troianos, escondendo soldados gregos em seu interior.

Para se proteger contra esses golpes, uma das principais recomendações é garantir que o sistema operacional do dispositivo esteja sempre atualizado. Além disso, é importante instalar um software antivírus confiável e baixar aplicativos somente das lojas oficiais, como a Play Store e a App Store. Seguir essas diretrizes ajuda a reduzir o risco de ser vítima de programas maliciosos.

Veja outras dicas

  • Evite clicar em links enviados por fontes desconhecidas;
  • Utilize senhas fortes para proteger o dispositivo;
  • Se atente às transações bancárias;
  • Se notar algo suspeito, informe ao banco.

Com informações de O Imparcial