O carnavalesco Ruy Rey, conhecido no município de Codó por seu amor por todos os tipos de manifestações culturais, divulgou recentemente uma carta em que critica o atual poder legislativo de Codó.
Intitulado “UMA CÂMARA SEM ASSISTENTES”, o artigo escrito por ele é uma dura crítica à atuação dos 17 vereadores que compõem o parlamento municipal de Codó.
Leia na integra:
O descaso político por parte dos vereadores de Codó, é responsável pela ausência de populares nas sessões da Câmara. Há um grande desinteresse da “massa” em assistir as reuniões. O descredito dos EDIS é geral. O pensamento que está amadurecido na cabeça do povo, é que a luta de cada vereador é apenas pelos seus interesses pessoais, e quem quiser que se cuide.
Essa é a câmara mais desacreditada da história do legislativo de Codó. As outras gestões ainda tinham uma certa “credibilidade” junto ao povo, em muitos casos a casa ainda funcionava cheia. Hoje não tem assunto que faça o povo se deslocar em “massa” para assistir uma sessão, por mais que seja de interesse público a casa está sempre vazia.
Observa-se que a cada dia que passa a câmara vai ficando deserta, se continuar assim, os EDIS vão ter que falar para eles mesmos… O que não estimula a um discurso, não havendo plateia o orador se sente desestimulado. Houve sessão que o número de assistentes era mais ou menos igual o número de vereadores. Isso quer dizer que era uma assistente para cada vereador.
Para não “piorar” essa situação é necessário que algum vereador apresente alguma matéria de impacto, que desperte o interesse popular cujo o conteúdo vise trazer algum benefício para a sociedade e não fique simplesmente esperando do prefeito, que se limite apenas em criticar, mais também em apresentar soluções, do contrário os vereadores irão ficar falando só.
É conveniente frisar que, a presença do povo é a motivação para o desempenho de uma sessão, sem a presença da massa, o vereador não se sente empolgado e nem inspirado para falar ou apresentar um projeto, até porque o político desempenha um cargo que lhe foi dado pelo povo. Mas infelizmente na marcha que vai, os vereadores vão ficar falando com as “paredes”.
Ruy Rey Pereira Coelho

Por Marco Silva