APolícia Civil do Maranhão, por intermédio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), identificou e prendeu três pessoas suspeitas de envolvimento no sequestro do ex-promotor de Justiça, Raimundo Reis Vieira, de 85 anos.

Os criminosos, entre eles uma mulher, foram presos ainda na quinta-feira. Valdilene Zagueu Guimarães, teria cedido os seus dados para transferência do PIX de R$ 200 mil para liberar a vítima. A captura do acusado foi realizada na cidade de Santa Inês, interior do Maranhão. Ela foi trazida para São Luís de helicóptero do Centro Tático Aéreo (CTA).

Além da mulher, foram presos Abimael Braga Neto (camisa azul) e Thales Pinheiro Brito, conhecido pela alcunha de ‘Pipoca’ (sem camisa).

Abimael Neto teria participação na logística do cativeiro, enquanto ‘Pipoca) teria articulado e pensado em toda ação criminosa.

Raimundo Reis Vieira ficou cerca de 60 horas em poder dos sequestradores até ser encontrado na Vila Macarujá, área da região do Maracanã, zona rural de São Luís.

A Polícia conseguiu prender com Thales Pinheiro Brito, o “Pipoca”, o aparelho celular no qual foi feita a gravação de um vídeo do promotor ainda no cativeiro e enviado para a família como sinal de vida para pedir a recompensa pela liberdade do idoso.

O Delegado Jair Paiva contou que a ação que desbaratou o sequestro foi conjunta da Polícia Civil do Maranhão e do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão (MP-MA),  do Centro de Inteligência da Polícia Civil e com o apoio da AMPEM – Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão.

Um trabalho silencioso, posto que a gente tinha como principal, primeiramente, resgatar a vítima com vida, com integridade física preservada, e depois, prender todos os envolvidos. De modo que o trabalho estava sendo feito e as prisões foram acontecendo e, por fim, conseguimos libertar e trazer o refém para o seio de sua família com vida e com a sua integridade física preservada. A investigação prossegue. Agora vamos trabalhar para identificar e prender todos os outros eventuais envolvidos nessa empreitada criminosa. Não foi pago nenhum centavo sequer de resgate.” frisou o Delegado Geral da Polícia Civil do Maranhão, Jair Paiva.