Avenida Duque de Caxias (Foto: Google Maps)

Importante Avenida da Cidade de Codó, inicia na Avenida 1º de Maio às margens da Estrada de Ferro, separando-a da Praça da Bandeira, de onde continuam, por um lado a Rua Treze de Maio e do outro a Rua João Pessoa.

Não há o que se discordar de que seja uma Alameda muito bonita, com duas vias de tráfego. Ela se direciona rumo à antiga Fábrica Manufatureira, onde se encontra com a Avenida João Ribeiro. No curso de sua extensão atravessa as Ruas Barão do Rio Branco, Benjamin Constant, Agrício Silva e Agenor Monturil.

Já falamos da imponência desta Avenida. A seguir, falaremos sobre o seu Patrono. LUIS ALVES DE LIMA E SILVA ( Duque de Caxias), nascido no Rio de Janeiro a 25 de agosto de 1803 e faleceu no ano de 1880. Militar dos mais brilhantes. Atingiu a mais alta patente do Exército – Marechal. Por todos seus méritos foi consagrado “Patrono do Exército Brasileiro”.

Nomeado pelo Imperador Dom Pedro II, Governador da Província do Maranhão, em 1840 e ainda com a incumbência de pacificar a Balaiada, movimento composto por um grande numero de revoltosos. Fato que é do conhecimento de todos, afeitos à leitura.

Chegando ao Maranhão, procurou dar comprimento às determinação do Imperador. Além de suas funções governamentais, mapeou as localidades onde se encontravam os principais lideres da Balaiada entre eles, o Negro Cosme e Manoel dos Anjos Ferreira ( O Balaio).

Partindo de São Luiz para Caxias passou por Codó e aqui permaneceu nos dias 1º e 2 de novembro, assistiu à missa celebrando a memória de Todos os Santos e Finados. Daqui seguiu para Caxias a cavalo, passando por caminhos pedregudos e de muitas palmeiras até chegar à cidade de Caxias, onde se acampava o restante dos revoltosos. Estes se renderam e assim terminou a Guerra da Balaiada.

Finalizando, é importante frisar que essa denominação que ele recebeu de Duque de Caxias foi um titulo de nobreza “Barão de Caxias” cujo  titulo faz reverência a cidade maranhense de Caxias. O que sem dúvidas, é um orgulho para nós maranhenses.      

Codó-MA, 11/04/2018

                                                                   Professor Carlos Gomes