O jornalista Acélio Trindade publicou hoje em seu Blog que a Prefeitura Municipal de Codó, firmou um contrato com a Micro Empresa FABIANA MACHADO COELHO para a contratação das bandas que tocaram no Carnaval.

O contrato foi assinado no dia 17 de fevereiro, pelo secretário de Governo, Esporte, Cultura, Juventude e Desenvolvimento Econômico, João de Deus Lima Sousa (o João dos Plásticos), no valor de R$ 471.000,00.

O valor é extremamente alto para uma cidade que enfrenta graves problemas na Saúde e na Educação. Segundo o Diário Oficial do Estado, o valor foi usado apenas para a contratação das BANDAS, e não inclui os valores gastos com a estrutura de palco, som, iluminação e camarotes. Foram quase meio Milhão de Reais para contratar atrações que não agradaram ao público e transformaram o carnaval de Codó no pior dos últimos 25 anos.

Empresa pertence a sócia de um funcionário da prefeitura

O mais grave é que Francisco Nagib contratou a empresa usando o critério da INEXIGIBILIDADE, ou seja, dispensando o uso da LICITAÇÃO. Neste caso o prefeito escolheu a Empresária Individual Fabiana Machado Coelho – ME (nome fantasia: Teresina Hits Produções & Eventos), que fica localizada na Rua Arlindo Nogueira (Zona Norte), 646, Centro, Teresina, PI, CEP 64000-290, Brasil.

Entramos em contato com uma funcionária da empresa, que gentilmente nos informou que mantem sociedade com o paraibano Luís Claudino (proprietário da Lus Produções). O Blog do Marco Silva descobriu que Luís Claudino foi contratado por Francisco Nagib para trabalhar como Assessor I, na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Proteção Alimentar, Direito da Mulher e Igualdade Racial. A pasta é comandada pela primeira dama Agnes Oliveira. O salário para esse cargo é de R$: 4.050,00.

A funcionária da Teresina Hits Produções & Eventos nos informou também que o próprio Luís Claudino poderia nos ligar, caso desejássemos maiores informações sobre serviços prestados pela empresa.

Nagib deve prestar conta do carnaval

O prefeito de Codó precisa mostrar para a população quanto custou cada banda contratada para animar o carnaval e quanto custou o sistema de som, palco, camarotes e iluminação. É necessário apresentar também como foi gasto o dinheiro arrecadado com a venda de barracas (de cervejas, lanches e caipirinhas) e das pulseiras do camarote.

Nessa prestação de contas deve constar também com quem ficou o dinheiro do lucro das bebidas vendidas dentro do espaço, pois ficou claro que os funcionários que estavam trabalhando na distribuição dos produtos eram todos servidores da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Proteção Alimentar, Direito da Mulher e Igualdade Racial.

Francisco Nagib não pode esquecer de explicar também porque contratou uma empresa, SEM LICITAÇÃO, pertencente a sócia de um dos funcionários da secretaria comandada por sua esposa Agnes Oliveira.