Quatro assessores do deputado estadual Francisco Nagib pediram demissão nos últimos dois meses, alegando não mais concordar em ceder parte de seus salários ao parlamentar.
O esquema de “rachadinha” montado pelo deputado de Codó em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Maranhão foi exposto por assessores e ex-assessores do político, como relatado em uma matéria anteriormente publicada por nós.
Um dos assessores revelou que, embora seu salário mensal fosse pouco mais de R$ 14 mil, ele só recebia cerca de R$ 3 mil. O restante era entregue ao chefe de gabinete de Francisco Nagib.
Segundo o denunciante, o dinheiro desviado era utilizado para remunerar aliados políticos, blogueiros, jornalistas e financiar eventos promovidos pelo deputado no interior do Maranhão. Além disso, Francisco Nagib teria instruído todos os seus assessores a cancelarem seus planos de saúde, direcionando o valor – aproximadamente R$ 400 – também ao chefe de gabinete.
Os assessores que solicitaram demissão afirmaram ter tomado essa decisão após inúmeras tentativas de convencer Nagib a permitir que eles ficassem com uma parcela maior de seus salários legítimos.
É importante ressaltar que a prática da “rachadinha” é ilegal, caracterizada pelo gabinete de um parlamentar que contrata funcionários, exigindo que eles “devolvam” parte de seus salários.
Depois que o seu blog apresentou provas da rachadona no extrato bancário do funcionário lotado no gabinete do Nagib, até para que não paire nenhuma dúvida, cabe autoridades competentes aprofundarem investigações ouvindo as partes envolvidas na denúncia.
Juridicamente, um documento como um extrato bancário é uma peça importante para devidos esclarecimentos.
Francisco Buzar Nagib é uma decepção nacional. Nos anis políticos consta que ele foi o único prefeito do Brasil que o partido dele cassou o direito de reeleição. No atual mandato de deputado o Francisco Buzar Nagib já conseguiu a proeza de ser o pior deputado estadual que já ingressou na Assembleia Legislativa do Maranhão.
Lá em Codó contam que ele embolsou milhões do precatório dos professores. Dizem que o pai dele foi o gerente dos recursos do município. É bom o povo se antenar para extirpar pai e filho da política regional.