Continuem lendo sobre o título acima.

  • A FÁBRICA DE TECIDOS EM CODÓ. Codó importante celeiro agrícola maranhense. Era produtor do melhor algodão do Estado, fato que levou o empresário luso-maranhense Emilio José Lisboa, com a participação de uma grupo empresarial, a instalar em Codó uma Fábrica de Tecidos – a Companhia Manufatureira e Agrícola do Maranhão. Foi contratado para montar a fábrica o engenheiro Palmério Cantanhede e João da Cruz Ribeiro, mais conhecido como João Ribeiro, um dos diretores, homem sensato, organizado, empreendedor, cabendo-lhe a tarefa de contratar o pessoal para trabalhar na empresa que se instalava. A sua inauguração ocorreu no ano de 1892. Codó, a partir de então, o progresso  bateu-lhe à porta, o comércio em geral cresceu a cidade também; o povo agregou novos hábitos. Houve um desenvolvimento muito grande, a geração de emprego e renda contribuiu bastante para o povo de Codó e lugares próximos. Mas tudo isso acabou. Hoje, restam apenas os escombros do grande edifício que foi marco de um novo tempo para Codó e sua gente, mas ainda persiste no tempo a sua grande chaminé, que sendo vizinha da torre da Igreja de São Sebastião, continuam símbolos da  e do TRABALHO.
  • JOÃO BATISTA MACHADO. Codoense, nascido no dia 24 de junho de 1925, numa fazenda, do povoado São Miguel, deste município. Seus pais, o Sr. Marcelino da Cunha Machado e Sra. Raimunda da Cunha Machado, criavam gado e forneciam lenha e dormentes de madeira para a Estrada de Ferro São Luís-Teresina. Aos seus dois meses de idade, houve um trágico acidente com sua irmã Maria José, sofrendo queimaduras de grandes proporções. Por esta razão, os vizinhos Virgílio Firmo da Silva e sua mulher Aldina Ribeiro da Silva, levaram-no para sua casa, a fim de que sua mãe tivesse mais tempo para cuidar da filha doente. Virgílio e Aldina afeiçoaram-se tanto pelo menino, que passaram a tê-lo como filho de verdade. João, com dez anos de idade, morando com Virgílio e Aldina, que lhe imprimiram o gosto pela leitura. Lia Humberto de Campos, Olavo Bilac e outras, com o prazer que têm os amantes da leitura. Ler, para ele, era a melhor coisa da sua vida; inteligência privilegiada. Já era visível, em futuro não muito distante, a sua participação no universo literário. Cresceu, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, mas não chegou a se formar. Trabalhou no antigo IAPC. Participou com intelectuais, chegando a escrever alguns opúsculos, mas se encontra imortalizado nos seus livros: Codó – Histórias do Fundo do Baú e o Imaginário Codoense, além de artigos diversos que foram publicados. Criou todas entidades culturais a saber: Associação Codoense “Antonio de Almeida Oliveira”, Instituto Histórico Geográfico de Codó e Academia Codoense de Letras, Artes e Ciências. O ícone da Cultura Codoense, faleceu em 22 de março de 2016 aos 91 anos de idade.
  • RELAÇÃO DOS PRESIDENTES DA CÂMARA MUNICIPAL DE CODÓ. Deolindo Luís Rodrigues 1948-1951, Inocêncio Simões 1951-1959, Antonio Joaquim Araújo 1960-1969, José Ribamar Vila Nova(Zé Tadeu) 1970-1970, Artur da Veiga Cruz 1971-1972, Julio César Duailibe Salem 1973-1974, José de Alencar Brandão (Zequinha do Padre) 1975-1977, Luís Carlos Martins 1977-1979, Domingos Gomes dos Santos 1979-1981, Juarez Alves Lisbino 1983-1985, Francisco das Chagas Araújo Paz 1985-1987, Sebastião Celso Santos Filho 1987-1989, Antonio Leomagon de Alencar 1989-1990, Pedro Celestino Luz 1991-1992, Domingos Soares dos Reis 1993-1994, José Augusto Medeiros Silva 1995-1996, Mozar Wilson Bacelar Nunes 1997-1998, José Leonardo Pereira de Araújo 1999-2000, Antonio Joaquim Araújo Neto   2001-2002, Sebastião Cardoso Rodrigues  2003-2004, Argemiro Araújo Sousa Filho 2005-2006, Antonio Marques Zaidan 2007-2008, Antonio Moraes Cardozo 2009-2010, Antonio Sebastião N.Figueiredo Júnior 2011-2012, Francisco de Assis  Paiva Brito(Chiquinho do SAAE) 2013-2016, Expedito Marcos Cavalcante(Expedito Carneiro) 2017.
  • FRANCISCO RAIMUNDO VIEIRA GOMES. Nasceu no dia 30 de agosto de 1957, filho de Antônio Fernandes Gomes (Eurico Gomes) e de Lindalva Vieira Gomes. Estudou o 1° e 2° grau na sua cidade natal, curso superior de Química Industrial (Licenciatura), na UFMA – Universidade Federal do Maranhão, em São Luís. Como universitário. foi presidente do Diretório Acadêmico de Química Industrial. Lecionou no Centro de Ensino de 2° Grau – Liceu Maranhense, Colégio ALFA e outros. Em Codó, exerceu o magistério no Centro de Ensino de 2° Grau Luzenir Matta Roma e no Colégio Senador Archer.Ingressou na política local e com outros companheiros fundou o Partido Liberal, por cuja legenda foi eleito vereador, para o mandato – 1989-1992. Na Câmara Municipal, participou como Segundo Secretário da Mesa-Diretora (1°biênio), participou também, da Comissão de Justiça e de todos os processos de sistematização, debates e aprovação da Lei Orgânica do Município. Faleceu em São Luís, no dia 28 de setembro de 1992. Patrono da cadeira n° 8, do Instituto Histórico e Geográfico de Codó, ocupante Melissia Lima de Abreu.
  • FRANCISCO SÉRGIO BAYMA. Primeiro Intendente de Codó (1896), após a emancipação política do município, que se deu em 16 de abril de 1896, conforme lei provincial, n° 133, sancionada pelo então Governador da Província, Dr. Alfredo da Cunha Martins. Foi Deputado Estadual, na 26 ª Legislatura – 1886-1887. Nasceu em Codó, no dia 8 de fevereiro de 1840. Era casado com Maria Luisa Bayma. Seus filhos: Raimundo Muniz Bayma, Angelina Muniz Bayma, Francisco Sérgio Bayma Filho, Manoel (Minico) Muniz Bayma, João Muniz Bayma, Luis Muniz Bayma e Carlos Muniz Bayma, pai da senhora Maria do Carmo de Carvalho Bayma Saads (Marina Bayma). Descendente de tradicional família, radicada em Codó, proprietários de terras e políticos, o que lhe oportunizou a dirigir os destinos do município, durante um ano de exercício, (1896-1894), sendo substituído pelo seu tio Manoel Ferreira Bayma. O ilustre codoense, de tão alta estirpe faleceu a 12 de fevereiro de 1902.

Codó-MA, dezembro de 2018

Professor Carlos Gomes