Em 1892, construía-se a primeira indústria de Codó – Companhia Manufatureira e Agrícola, de propriedade de Emílio Lisboa, tendo como engenheiro o Dr. Palmério Cantanhede.

Fábrica de tecidos de Codó (Foto: http://www.achetudoeregiao.com.br/ma/codo/historia.htm)

Codó, a partir de então, o progresso bateu-lhe à porta, o comércio em geral cresceu a cidade também; o povo agregou novos hábitos e costumes.

Com o surgimento de novos produtos utilizados pela indústria têxtil, em substituição ao algodão, as fábricas de tecidos no Maranhão, viram-se obrigadas a encerrarem suas atividades, por não poderem competir com as congêneres do Sul do país.

Fonte: CODÓ – histórias do fundo do baú – João Batista Machado – 1999.

À procura de documentos

Cerca de 126 anos após a construção desse importante empreendimento na cidade de Codó, o trineto da filha de um dos engenheiros que ajudou a erguer fábrica de tecidos em Codó entrou em contato com o blog do Marco Silva para pedir ajuda para localizar documentos que comprovem a vinda de sua parente de Portugal, no final do século 19.

Leia a mensagem na íntegra:

Victor Marcus mora em Brasília/DF (Foto: arquivo pessoal)

Estou à procura de documentos que comprovem a vinda de uma parente de Portugal, no fim do século 19.

O nome dela era Palmira de Morais Salazar. Veio com seu pai, um engenheiro que também não sabemos o nome, para ajudar na construção de uma fábrica de tecidos em Codó, a Companhia Manufatureira e Agrícola do Maranhão.

A Palmira era mãe da minha bisavó materna, e minha vó disse que o pai dela iria voltar para Portugal ao final da obra e ela resolveu fugir para ficar no Brasil.

Estamos querendo saber o nome do pai da Palmira, para ver se encontramos nos dados do arquivo nacional, que traz os acompanhantes.

E o marido da Palmira se chamava Raimundo Nonato Salazar.

Atenciosamente,

Victor Marcus

Contato: (61) 98134-8264