Cobrar, cobrar e cobrar, uma prática comum do cidadão brasileiro em todos os seguimentos sociais. Na politica não é diferente, eleitor promete o voto, mas em troca exige sempre alguma vantagem. Da carrada de barro ao contra cheque, de preferência pra não trabalhar. O sujeito pede, e o político na ganância pelo poder promete tudo, inclusive o que não é capaz de cumprir.

Vivemos num país onde promessa é moeda forte, onde a falácia contenta os menos esclarecidos que sem discernimento algum, mal conseguem reivindicar o que lhes é de direito. Uma nação em que poderosos e privilegiados se sobrepõe aos menos favorecidos de forma truculenta e sem o mínimo de piedade.

Caçar voto em período eleitoral, é o mesmo que garimpar ouro em minas de difícil acesso. O candidato está ciente da falência do seu estado ou município, mas é capaz de tudo para se tornar gestor. Ganha a eleição, assume o mandato, aí se torna inoperante por não ter como resolver o que antes prometera solucionar da noite pro dia. Um velho e riscado filme que se reproduz nesse país, sempre de 4 em 4 anos. Não podemos generalizar, existe sim gente séria e comprometida com políticas públicas no Brasil, mas é necessário apenas que pessoas como essas criem coragem e partam pro confronto contra aproveitadores e milagreiros de última hora.

Quando o eleitor for instruído para saber que voto não é mercadoria, e que a função de quem foi eleito não é beneficiar individualmente quem quer que seja, se estará dando um grande passo rumo a verdadeira democracia e o bem comum para todos. Devemos cobrar dos governos sim, é pra isso que os elegemos, mas é necessário que cada um de nós também façamos nossa parte, começando pela educação e a ordem em nossos lares, prestando mais atenção e orientando nossos filhos, para a prática do bem e do amor ao próximo, isso é responsabilidade, compromisso e vontade de ver nosso país cada vez mais próspero e melhor para se viver.

Por: Messias Marques