Em meio a um turbilhão de criticas que vem recebendo da população codoense por causa das denúncias de recebimento de salários sem trabalhar, o vereador Pastor Max decidiu se manifestar publicamente através de uma nota de esclarecimento divulgada nas redes sociais.

Na nota, Pastor Max afirma que é servidor efetivo de Codó desde 1998 e que a Constituição Federal permite que ele seja funcionário do município e vereador. O parlamentar também argumenta que o recebimento de salário pelas duas atividades é legitimo.

Não explicou

Apesar da tentativa de defesa, Pastor Max não conseguiu explicar o recebimento de salários sem trabalhar. O vereador não citou na nota se está cumprindo sua função regulamente na escola Ananias Murad ou se está apenas recebendo o dinheiro.

O acumulo de funções, tanto na Câmara quanto na escola, é legal e nunca foi questionado aqui neste blog. No entanto, a legislação brasileira proíbe que o servidor público receba seus vencimentos sem trabalhar, como tem feito Pastor Max.

Pastor Max precisa vir a público explicar os motivos que o levaram a não comparecer mais em seu local de trabalho desde que foi eleito para o primeiro mandato em 2012. São oito anos usufruindo do dinheiro público sem exercer suas funções na escola. Somente nos últimos quatro anos o valor recebido de forma irregular é de cerca de R$ 80 mil.

O parlamentar também deveria ter explicado na nota o motivo de seu salário de assistente de administração ser maior que de outros servidores que trabalham com na mesma função.

Diante das graves denúncias, Pastor Max está correndo risco de perder seu emprego efetivo na administração pública do município e ainda ter o mandato de vereador cassado por causa das irregularidades praticadas.