Uma página criada no Twitter se tornou um dos assuntos mais comentados das redes sociais nas últimas horas e tomou proporções maiores do que o esperado após a exposição de professores de instituições particulares e privadas de Codó. Veja os prints no final da matéria

As mensagens enviadas para a página relatam vários tipos de assédios sofridos por alunas. Em meio às acusações, ex-estudantes do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) denunciaram que foram assediadas por dois professores, de filosofia e física.

“Perdi as contas de quantas vezes fui assediada pelo professor de física do IFMA”, relata uma das denúncias.

“Um professor do IFMA mandava frequentemente nudes ao meu número (não sei se ele sabia que era eu no ctt), ele sempre mandava para minha amiga tbm”, afirma outra jovem.

“O professor J… de filosofia assediava minha amiga. Detalhe: ele tinha namorada na época. Depois ele casou e continuou fazendo a mesma coisa. Pedindo foto dos peitos dela. Do IFMA”, relatou outra ex-estudante.

O nome do Centro de Ensino Luzenir Matta Roma também aparece em diversas denúncias de assédio sexual. Entre os relatos, um dos professores chegou a pedir fotos e chamou uma estudante para transar.

“Sou do Matta Roma e eu já passei por isso só que aceitava o dinheiro pq eu precisava e também ele me pedia foto e eu mandava vestida. Só que um dia ele me chamou pra transar”, descreveu uma denunciante.

“No Matta Roma, tinha o diretor adjunto M….. ele sempre me olhou estranho, e as vezes ele tentava me abraçar e eu me saia, me sentia super desconfortável e já vi ele tentando abraçar outras meninas, além de fzr propostas indecentes (…)”, relatou outra ex-aluna.

Os relatos publicados na página precisam seguir algumas regras. O nome do agressor não pode ser revelado, mas algumas características que o tornem identificável são autorizadas. O nome da instituição de ensino em que o fato aconteceu também é permitido. A autora tem o anonimato garantido pelos moradores.

Entramos em contato com os diretores do IFMA e Matta Roma, mas eles não responderam nossas mensagens e nem atenderam nossas ligações até o fechamento desta matéria.