A família da senhora Cleomilda Alves da Conceição, de 39 anos, que morreu no último sábado (9) no Hospital Geral Municipal (HGM), denuncia uma possível negligência médica do hospital.

Cleomilda Alves sofreu um acidente na tarde do dia 15 de setembro. Ela foi encaminhada para o HGM e foi transferida no mesmo dia para o Hospital Regional de Urgência e Emergência de Presidente Dutra. Os familiares afirmam que a mulher ficou internada no local por 20 dias e foi enviada de volta para o hospital de Codó após uma melhora em seu estado de saúde.

Segundo os familiares, a mulher chegou no HGM na última quarta-feira (6) e morreu no sábado (9) após ser supostamente mal atendida pelos profissionais que estavam de plantão.

Em conversa com o Marco Silva Notícias, dois filhos e um irmão deram detalhes de como a mulher foi tratada no HGM e afirmam que pessoas despreparadas estão trabalhando no hospital.

Piora em 3 dias

“Depois que chegou aqui, a mulher já tava melhor e tal e começou a piorar em dentro de três dias cara. Depois que chegou aqui (HGM) que começou a piorar. Você acha que não tem alguma coisa? Você acha que não tem uma falta de preparo? Você acha que não tem uma falta de recursos? Principalmente falta de recursos. Foi o que me deixou mais indignado”, relatou Gilvane Albuquerque, irmão de Cleomilda Alves.

Água na sonda

“Eles estavam esperando eu chegar pra eles saber como era em Presidente Dutra que eles faziam pra dar água para o paciente na sonda, como era, porque eles não sabiam, as enfermeiras de lá”, revelou Roziel Albuquerque, um dos filhos de Cleomilda Alves.

Sedativo

“Na UTI, o que ele veio a óbito mesmo foi a questão do sedativo que eles deram pra ela. Foi o sedativo. Que tava com 10 dias que tava tudo normal, não precisava de ventilador mecânico. Foi só chegar em Codó que já colocaram ventilador mecânico (…)”, pontou Roziel Albuquerque.

Chiqueiro de porco

“O lugar que ela tava lá era um lugar que parecia assim um, a expressão no palavreado, um chiqueiro de porco. Porque… e dizem que é um dos melhores cara”, lamentou Gilvane Albuquerque.

O outro lado

Procurado por nossa equipe de reportagem, o diretor do HGM, Emílio Matos, não se manifestou até o fechamento desta matéria.