Alvo de uma disputa na justiça entre a Prefeitura de Codó e o empresário Ricardo Archer que já dura mais de 10 anos, o Aeroporto Magalhães de Almeida recebeu esse nome através da Lei nº 3.845, de 15 de dezembro de 1960, sancionada pelo então presidente Juscelino Kubitschek.

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Homenagem

O nome dado ao Aeroporto de Codó é uma homenagem ao codoense José Maria Magalhães de Almeida, nascido no dia 28 de julho de 1883. Filho de Henrique Guilhon de Almeida e de Zulina Magalhães de Almeida.

Realizou seus primeiros estudos nos colégios Coqueiro e Machado e, depois, no Liceu Maranhense, de São Luís, ingressando na Escola Naval, no Rio de Janeiro, em 1899. Promovido a guarda-marinha ao concluir o curso naquele estabelecimento em 1903, ascendeu no ano seguinte ao posto de segundo-tenente. Permaneceu a seguir por mais de cinco anos na Europa acompanhando a construção de navios para a Armada brasileira. Participou também de missões ao Chile, à Argentina e ao Uruguai. Em 1910 foi promovido a primeiro-tenente.

Durante a Primeira Guerra Mundial, serviu como oficial sob as ordens do comandante-em-chefe da Esquadra norte-americana. Em setembro de 1917, foi promovido a capitão-tenente e, no ano seguinte, atuou como adido naval junto à legação brasileira na Itália.

Em 1921 elegeu-se deputado federal pelo Maranhão na legenda do Partido Republicano de seu estado, tendo representado o governo maranhense no ato de assinatura do contrato de operação de crédito efetuado nos Estados Unidos pelo presidente estadual Godofredo Viana, em 1923, com a Ulen & Co. Reelegeu-se deputado federal em 1924 e, um ano depois, ocupou uma cadeira no Senado.

Acusado pelo deputado federal Marcelino Machado de envolvimento num contrato considerado irregular, respondeu às acusações no Senado Federal, defendendo o citado contrato como importante instrumento destinado a melhorar os serviços de São Luís. Ainda em 1925, elegeu-se presidente do Maranhão, licenciando-se no Senado, e assumindo o governo a partir de 1926. (fonte: http://www.fgv.br)