O Governo do Maranhão concluiu nesta quarta-feira (19) a distribuição das vacinas contra coronavírus para os 217 municípios do estado. Os imunizantes foram levados para as 19 Unidades Regionais de Saúde e, de lá, seguiram para as demais cidades.

Normalmente, a distribuição de vacinas para todos os municípios levaria três semanas. Desta vez, porém, foi feito um esforço adicional. O resultado foi a entrega em tempo recorde.

“Concluímos o transporte aéreo das vacinas para todas as regiões do Maranhão. Parabéns a todas as equipes, especialmente às Secretarias de Saúde e de Governo, bem como ao Centro Tático Aéreo”, afirmou o governador Flávio Dino, que também agradeceu às prefeituras.

Quinze das 19 Regionais já tinham recebido as vacinas na terça-feira, quando o Governo do Estado começou, às 7h, a missão. As outras quatro não tinham recebido por causa da chuva, que impediu a chegada das aeronaves. E receberam nesta quarta-feira.

“É uma sensação de dever cumprido. Esse alívio é pensar principalmente nas mortes dos profissionais que não vai mais acontecer. Temos um alívio muito grande, chegando a todos os municípios em tempo recorde. É uma alegria muito grande, uma emoção muito grande”, afirmou Aristeu Marques, coordenador das Regionais de Saúde do Maranhão.

Três aviões, três helicópteros e 30 automóveis fizeram o trabalho.

“É uma sensação de dever cumprido. Esse alívio é pensar principalmente nas mortes dos profissionais que não vão mais acontecer. Temos um alívio muito grande, chegando a todos os municípios em tempo recorde. É uma alegria muito grande, uma emoção muito grande”, afirmou Aristeu Marques, coordenador das Regionais de Saúde do Maranhão. 

O responsável pelo transporte até os municípios é o Governo do Estado. E depois a aplicação fica sob responsabilidade das prefeituras.

Públicos

Nesta primeira etapa, são vacinados os grupos determinados pelo Ministério da Saúde. Existem três fases nesta etapa. Na primeira fase, são trabalhadores de saúde; pessoas de 75 anos ou mais; pessoas de 60 anos ou mais em asilos; população em situação de rua; população indígena, povos e comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas.

Na segunda fase, são os idosos de 60 a 74 anos. Na terceira fase, são pessoas com diabetes mellitus; hipertensão arterial grave; doença pulmonar obstrutiva crônica; doença renal; doenças cardiovasculares e cerebrovasculares; indivíduos transplantados de órgão sólido; anemia falciforme; câncer; e obesidade grave, com Índice de Massa Corporal igual ou maior que 40 (IMC≥40).

Neste primeiro lote, são 164 mil doses para vacinar 78 mil pessoas. Cada uma vai receber duas doses.