Professor Gildazes e Felix

Quem tem o mínimo de conhecimento sobre a indústria do entretenimento sabe que não existe preço tabelado para apresentação dos artistas. Cada atração cobra o valor que achar justo, de acordo com o perfil e aceitação de seu público.

É um erro grave exigir que determinado artista cobre o mesmo valor que outro. No entanto, é exatamente isso o que está propondo o diretor do Departamento de Cultura de Codó, Professor Gildazes. De forma totalmente autoritária, ele exige que todos os músicos de Codó aceitem os valores dos cachês oferecidos para se apresentarem nas lives que vão acontecer em comemoração ao aniversário de 125 anos do município.

O diretor de cultura impôs o pagamento de R$ 300 para cantores solo, R$ 600 para atrações musicais estilo esquema e R$ 1.200 para as bandas. A proposta é considerada baixa e foi rechaçada por representantes de quatro bandas famosas de Codó (Fruta Nativa, Swing Beat, Swing Black e Francys Jack do Arrocha).

Repúdio ao Professor Gildazes

Professor Gildazes concedeu entrevista para um meio de comunicação da cidade e disse que a ideia é não privilegiar determinadas bandas da cidade, que, segundo ele, supostamente ocorria no governo anterior.

As falsas afirmações do diretor de cultura não foram bem aceitas pelo empresário Félix, proprietário da Banda Fruta Nativa, considerada a maior e mais famosa banda musical de Codó. Ele repudiou a entrevista e chamou Professor Gildazes de despreparado.